quarta-feira, 21 de maio de 2014

Menino do rio

Aquele amor que é o contrário de Drão; ninguém precisou fazer o amor morrer pra germinar. Ele germinou sem força alguma. Apenas nasceu, brotou e está longe de morrer.
Tu estás tão longe mas não deixo de te imaginar perto de mim. Não deixo de sonhar contigo. É até meio que um castigo, já que não é real e que não estás aqui comigo. Se ao menos eu pudesse vê-lo, já seria um grande alívio.
A falha da tua sobrancelha, teus olhos, teu sorriso... Ah, menino do rio... se tu soubesse que por mim eu andaria esses quilômetros todinhos a pé só pra poder ver isso tudo ao vivo...
7 meses. 7 meses e vou te poder sentir. "Bem aqui", do jeito que queremos. Do jeito que pedimos.
E eu, como a Dora de Caymmi, irei na tua cidade te ver passar. E, Menino do rio, não vai ter 1 centímetro teu que não irei beijar.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Trancado

Meu coração se empolga tão fácil
que às vezes acho melhor trancafiá-lo
e deixar a chave dentro de algum armário

Gelado que era
agora deu pra pingar
Deixa pingar não, moço!
No freezer é o seu lugar

Longe de amores possíveis
que trazem dor
talvez alegria
mas hoje eu não quero amor.