sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Morrer de amor

Amei, certamente; uma, duas, três vezes. E amaria de novo, ainda achando que amor não morre, se mistifica. 
Eu amo. Quem morre de medo de amar, na verdade, não sabe viver. Quem morre de medo, não sabe que existem motivos melhores para morrer a cada dia. Coloco a cara a tapa. O coração no meio do mundo. Abro o meu peito e deixo o amor entrar; rápido ou devagar. Morri e morreria de amores de novo. Mais uma, mais três, mais cem vezes, eu não me importaria. Quebraria a cara, também, mas umas duzentas vezes. E, tem mais, eu digo que amo. Esconder sentimentos não é para mim. Eu os exponho e os vivo sem medo, mesmo que sozinha.
Amar é se matar aos pouquinhos e reviver mais rápido ainda.
O difícil é aceitar que só a morte nos prepara para a vida.

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