quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Tenho raiva de mim por todas as noites, lembrar de você, antes de dormir. Tenho raiva de mim por não te esquecer um só dia. Tenho raiva de mim por ainda sentir algo por ti; e por lembrar de você beijando outra, todos os dias.
Queria matar tudo que eu sinto por você e tornar em poesia. Queria moer o meu coração até ele virar pó ou maresia.
Eu me odeio mais que tudo por ainda te amar, por querer te chamar de "meu menino", por querer me sentir tua, de novo.
Eu não consigo amar outra pessoa, nem chegar perto disso.
Minhas mãos não se entrelaçam em outras, meus beijos não transmitem desejo, meu corpo não acende pedindo outro. Ele ainda pede o teu, ele ainda quer ser teu.
O meu sorriso ainda lembra de tu. Minhas mãos pedem o teu corpo, a tua boca, a tua barba mal feita.
E me odeio por isso. E me odeio mais ainda por esse ódio não ser maior do que o amor que eu sinto.

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